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Foto: Gabriella Maria

POR QUE DESCONSULTÓRIO?

Muitas pessoas ao buscarem atendimento ginecológico e obstétrico, relatam mal estar e trazem experiências negativas de atendimentos anteriores. Isso impacta negativamente em diversos aspectos, uma vez que muitas vezes surgem sentimentos como o medo ou a sensação de que talvez o consultório de ginecologia não seja o lugar adequado para elas. Isso por vezes se torna prejudicial a implementação de estratégias de prevenção assim como detecção precoce de doenças. Apartir de tantos relatos negativos, com a ideia de contrapor e oferecer alternativas às práticas hegemônicas, surge o conceito do D E S consultorio, que extrapola a ideia de espaço. Se tornando uma forma de repensar e fazer medicina , na qual podemos desconstruir as idéias negativas anteriores e enfim reconstruí-las apartir de uma nova perspectiva de autocuidado, estímulo à autonomia, autoconhecimento e acolhimento. Tendo sempre como norte a medicina baseada em evidências. No D E S CONSULTORIO aprendemos juntos todos os dias, individualizando os atendimentos, informando e cuidando de pessoas

MARIANA FERREIRA

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Médica Ginecologista e Obstetra

 

  • Formada em medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ-2009).

  • Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ-2012).

  • Pós-Graduanda em Ginecologia Endócrina pela Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO).

  • Médica plantonista e agenda de USG na Clínica Perinatal Laranjeiras (2012-atualmente).

  • Atua em consultório privado e no SUS desde 2012.

Foto: Gabriella Maria

Quem Sou Eu ?
 
Sou Mariana Ferreira, porém muitas pessoas me chamam de Marimari, Mari ou até mesmo Nanã. E você pode ficar à  vontade para usar qualquer um desses nomes.

Sou filha  de um sergipano nascido na década de 30 e de uma mineira que se conheceram no ônibus Rio-Juiz de Fora. Cresci em Jardim Primavera, um bairro de Duque de Caxias. Compartilhei a infância com meu irmão mais novo o Thiago, em uma casa que foi crescendo conforme nosso pai construía.

Sempre fui curiosa e dedicada a aprender sobre coisas que me despertavam o interesse. No Ensino médio cresceu o gosto por estudar as ciências biológicas. E foi dessa forma que a medicina me escolheu, embora possa soar como brincadeira. Passei no vestibular aos 17 anos e não tinha a mais vaga idéia da profissão que estaria abraçando. Inicialmente meus planos era ser cientista, porém acabei me inscrevendo em medicina no vestibular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ao ser aprovada, iniciei o curso em 2004, um mundão se descortinou e hoje vejo o quanto o  destino foi muito bacana comigo. Tive a oportunidade de formar médica em uma universidade de excelência, com uma bagagem que sem dúvidas hoje é um diferencial na condução das condições que se apresentam na minha prática clínica.

Estar entre mulheres sempre foi algo que me encantou. Os papos, as trocas e os aprendizados foram os motivos reais da minha escolha pela ginecologia e obstetrícia. Mais tarde entenderia que minhas especialidades também assistiriam aos homens e a todas as pessoas que nasceram com útero.  E desta forma se deu mais uma escolha muito acertada. Ingressei na residência médica no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ) em 2010, onde adquiri experiência na condução de gestação de alto risco, vivenciei o acompanhamento de pacientes com endometriose, ambulatório de reprodução humana e também iniciei meu interesse em medicina fetal impulsionada por profissionais generosos o suficiente para ensinar.

Toda essa formação que se deu em ambiente universitário, me trouxe  inquietações e questionamentos de certa forma antagônicos. Se por um lado havia o aprendizado em um ambiente que poderia me oferecer o melhor da medicina baseada em evidências, por outro lado inúmeras vezes percebia o quanto brotava em mim a vontade de repensar a relação entre o profissional e a pessoa que era assistida, questionando a postura por vezes paternalista e centrada  em decisões unilaterais, que se mostrava frequentemente naquele ambiente.

Ao encerrar esse ciclo, me dediquei ao trabalho no SUS na região onde cresci e na rede privada. Nesta última, atuei tanto em ambiente hospitalar quanto em consultório. Ao longo dos anos minhas abordagens e evolução enquanto profissional me permitiram repensar a medicina que gostaria de praticar.  Durante essa jornada tenho tido a sorte de encontrar colegas incríveis, com os quais pude trocar muitas experiências e construir uma rede interdisciplinar de assistência à saúde.

O acompanhamento do parto de forma respeitosa. Empatia como norteadora das relações em detrimento das visões estereotipadas, respeitando a diversidade de corpos , sexualidade e gêneros. Construção constante do diálogo com a pessoa que procura atendimento. Esses são princípios que fazem parte hoje do modelo que acredito ser adequado e busco colocar em prática, sempre à luz da medicina baseada em evidências.

Atualmente me dedico à pos-graduação em ginecologia endócrina e me interesso pelo estudo da sexualidade humana. Gosto de acompanhar as discussões acerca do feminismo, antirracismo, direitos sexuais e reprodutivos das pessoas com útero assim como o contexto político e social que nos atravessa. Moro com três gatos  e várias plantas. Se estou feliz com esse caminho? Demais!

Mariana Ferreira

Ginecologia ● Obstetrícia ● Pré-natal de alto risco 

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Solange Macedo

Secretária ● Administração

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Foto: Gabriella Maria

Foto: Gabriella Maria

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